Obras Leonardo da Vinci
Obras Michelangelo
Vamos da Arte para Danceterias que marcaram epoca
As danceterias dos anos 80 e início de 90
– Acre Clube – Na Rua Gaurama, 540, Tucuruvi.
– Abrigo Nuclear – Do início dos anos 90, ficava na Av. Nações Unidas, 2109. As bandas se revezavam no palco tocando “ritz” do momento.
– Aeroanta – Era uma casa de shows localizada na Rua Miguel Isasa, 404, no Largo da Batata e que teve o seu auge na década de 90. Lá se apresentaram algumas das mais importantes bandas do circuito alternativo paulista dos anos 80, como Fellini, Mercenárias, etc.
A estrutura era formada por dois galpões de 350 m2. Em um ficava o bar e o restaurante. Em outro ficava a pista de dança, o palco, uma arquibancada e um mezanino. Antes e depois dos espetáculos rolava rock, jazz, funk e outros gêneros musicais.
– Ácido Plástico – O bar ficava no bairro do Carandirú, na Rua Urupiara, 432, bem ao lado da extinta penitenciária. Antes de se tornar um bar, era uma igreja. Hoje, é uma Loja Maçônica. Lá apresentavam-se bandas de rock “subterrâneo”.
– Allure – Inaugurada em setembro de 1992, ficava Frei Galvão, 135, vizinha da Franz Schubert. Tinha ares de loft e pista de dança simpática.
– Anny 44 – na Bela Cintra, 1551 (onde hoje é a Lellis Trattoria). Era um lugarzinho underground, bem no meio dos jardins, que teve vida breve. Em três pisos se distribuíam uma lancheteria, uma sala de vídeo, dois bares e uma pista de dança onde se ouvia rock.
– Apple – Ficava na Rua Profa. Maria José Baroni Fernandes, 483, Vila Maria. Tocava rock, dance music e sucessos nacionais. Tinha matinês aos domingos.
– Aramaçan – Rua São Pedro, 345 – Santo André. Tocava dance music, rock, sucessos nacionais com promoção de grandes shows ao vivo.
– Area – Ficava na rua dos Pinheiros, 1275. Durante três anos liderou a noite tocando em primeira mão as novidades do melhor Rock, Pop e Dance Music americano e inglês.
– Broadway – Ficava na Rua Marquês de São Vicente, 1767. Tinha matinês que tocavam dance music, rock e reggae. Com o DJ Beto Nini.
– Caipiródromo – Surgiu no início dos anos 90, no lugar da ContraMão.
– Café Piu-Piu – Que está no Bixiga até hoje. Fica na Rua 13 de maio, 134. E tem música ao vivo.
– Cais – Na praça Roosevelt, 134. Era um porão soturno com decoração em neon. A programção musical era variada, indo do hip hop ao rockabilly. A partir das duas da manhã servia sopas.
– Carbono 14 – Surgiu em 1982 e ficava na 13 de maio, 363, no Bixiga. Era uma espécie de centro cultural multimídia. O que mais celebrizou o Carbono foram as sessões de vídeo com gravações de shows de novas bandas inglesas.
– Cave – Em meados dos anos 80 surgiu no bairro de Pinheiros (Av. Henrique Schaumann X Cardeal Arcoverde) uma danceteria que chamava atenção pelo visual futurista de sua fachada (atual Open Bar). Nessa danceteria de três ambientes se reuniam todas as tribos da zona oeste de São Paulo. Lá era possível encontrar punks, carecas do subúrbio, rockabillys, boys, boys de vila, skatistas e surfistas (na verdade eram office boys que compravam calças da OP e parafinavam o cabelo), todos sob os olhares atentos do corpo de seguranças comandados pelo lendário segurança “DRAGO”. A casa possuía duas pistas de dança e lá era possível ouvir um pouco de tudo que rolava na época, como: house comercial (hoje flash house), punk rock, rockabilly, industrial e muito mais.
– Chicago – Era um bar que ficava na Avenida Cotovia, 719, em Moema. Tinha uma ampla pista de dança e decoração combinando espelhos e jardins.
– Círculo Militar onde aconteciam as domingueiras.
– Clash –
– Clube Massivo – Inaugurado em 7 de novembro de 1991, era de propriedade do grupo “Que Fim Levou Robin”, até então o único grupo brasileiro exclusivamente dedicado à dancing music. Ficava na Alameda Itu, 1548, nos jardins. Concentrava sua força na disco music.
– Columbia – Inaugurada em 1991, tinha uma decoração “clean” que aproveitava a estrutura original do prédio. Tocava basicamente dance music. Ficava na Rua Estados Unidos, 1570.
– ContraMão na zona leste. Ficou por doze anos como a casa mais badalada do pedaço e fechou em maio de 1992.
– Cotton Club
– Dancing – ficava na Av. Morumbi, 6849 (perto da Ponte do Morumbi). Tinha a decoração dos “bons tempos da discoteca” e as matinês eram geralmente animadas pelo DJ Mister Sam.
– Enigma
– Excalibur Music Hall – Rua Cardeal Arcoverde, 3030. Nele apresentava-se o cover do U2 que tinha como guitarrista o radialista Augusto Xavier.
– Espaço Retrô – Na Rua Frederico Abranches, 253, Santa Cecília. Com música ao vivo.
– Fantazy – em Moema. Mais tarde virou uma boate gay onde rolava altas festas. O povo ficava na rua para ver as drags. Era muito engraçado!
– Flash – Ficava na Alameda dos Aicás, em Moema.
– Gallery – Na Hadock Lobo, 1626.
– Glória –
– Hippodromo – Dos mesmos donos e estilo da Up and Down, essa casa ficava na Rua Turiassu, 734, Pompéia.
– Hoellish – (Infernal em alemão) Ficava na Praça Roosevelt, 134. Tocava, no início dos anos 90, principalmente rock gótico e psicodélico para adolescentes.
– Hong Kong – Abriu em 1983. A inauguração da casa marcou a primeira apresentação do grupo Barão Vermelho em São Paulo e a estréia dos Titâs no Iê-Iê (primeiro nome do grupo).
– Ilha de Capri – Est. Martim Afonso de Souza,149, em São Bernardo. Funciona até hoje.
– Krakatoa – Uma “nova” Hippodromo, com aumento de 1,4 mil metros quadrados.
– Kremlin – Foi inaugurado no início dos anos 90. Tinha um teto de vidro em forma de pirâmide, pista de dança com laser, palco para shows, camarote e restaurante de comida francesa. Ficava na Rua Franz Schubert,193, no Itaim Bibi. Nas quartas tocava country music, rockabilly e blues. Fechou em 2003.
– Kripton – Inaugurada em 25 de julho de 1991, com 1,7 mil metros quadrados, tinha uma decoração sofisticada, pista de 100 m2 de granito, com 26 canhões laser em seu interior, e um gigantesco arcabouço de luzes neon na fachada. A decoração tinha detalhes em forma oitavadas e as portas lembravam o monolito do filme “2001 Uma Odisséia no Espaço”. Tinha camarim, palco para shows e telão com projeção permanente. Ficava na Rua do Rócio, 116, Itaim Bibi.
– KRI’W – Ficava na Avenida Faria Lima, 613, no primeiro andar. Vivia repleto de adolescentes que curtiam os sucessos do momento. Havia um amplo terraço.
– Lambar – Inaugurado em abril de 1988, ficava na Joaquim Floriano, 899. Era uma “lambateria” que disponibilizava um professor para quem quisesse aprender a “lambatiar”.
– Lam-Bar-Teria – Inaugurada em 15 de julho de 1988, ficava na Av. Brigadeiro Faria Lima, 613. A casa tinha capacidade para 1800 pessoas, com cinco mil watts de som e oito mil de luz, num total de 35 aparelhos entre sequenciais, estrodos e lâmpadas especiais. A decoração era feita com muito neon, plantas e espelhos, tudo em fundo preto e cinza. Eram cinco ambientes divididos em pista, camarote, hall com bar, lanchonete e um terraço para os afcionados em lambada.
– Latitude 3001 – Essa danceteria em formato de caravela foi inaugurada em 7 de novembro de 1984, instalada no antigo restaurante Caravela, na 23 de Maio, 3001.
O barco, réplica de um galeão do século 17, recebeu uma reforma completa cujo investimento chegou a quase meio milhão de dólares.
Em uma área de 4500 metros quadrados foram implantados um lago artificial (onde os frequentadores podiam andar de barco), um bosque de pinheiros (para casais mais românticos), um restaurante para duzentas pessoas, uma pizzaria e duas vitrines permanentes (numa delas uma moça aparecia como sereia e na outra havia um professor de ioga).
No porão do navio havia todos os tipos de jogos (não eletrônicos): dados, xadrez, jogo de sapo.
No primeiro e segundo andar, uma pista de dança, um palco suspenso e uma parafernália de som. Havia também piratas em sucessivos duelos e uma lista de atrações que poderiam acontecer em qualquer outro navio.
O lugar era fantástico! O melhor do new wave e do novo rock brasileiro foram as músicas tocadas por lá.
– Limelight – Inaugurada em agosto de 1991, na Franz Shubert, 93, demorou dois anos para ser construída. A casa em forma de igreja já existia em Nova York, Londres, Chicago, Tókio. Custou 2 milhões de dólares. Na decoração lustres art nouveau, tijolos a vista, tapetes persas e telas de Gregório Gruber.
– London Tavern – A discoteca ficava no Hilton Hotel, na Avenida Ipiranga, 165.
– Los Angeles – Ficava numa travessa da Rebouças.
– Madame Satã – Rua Conselheiro Ramalho, 873, no Bixiga. Por ela passaram (ao mesmo tempo) João Gordo, Cazuza, Aécio Neves (então apenas o neto do Tancredo), Marisa Orth, Kid Vinil, Alex Antunes, toda a formação original do Terça Insana, bandas como RPM, Titãs, Capital Inicial (entre muitas outras). Em um momento único no underground paulista (e nacional) reuniam-se punks, homossexuais, góticos, artistas e quem mais estivesse afim de aparecer. Rock Nacional e a música eletrônica pré-verão do amor se fazia presente na pista no porão da casa.
– Memory – Ficava na Azevedo Soares, no Tatuapé, onde eram feitas as gravações do programa “Nova Onda” da Rede Record.
– Millenium – Inaugurada em 7 de novembro de 1991, ficava na Rua Martiniano de Carvalho, 262, Bela Vista. Apostou na inovação de aparatos audiovisuais e decoração “chique” do casarão restaurado de 1915. Era uma danceteria nos moldes do Columbia.
– Moon Night
– Morcegóvia – Abriu em 1993, na Rua Conselheiro Ramalho, 873, Bela Vista. Ficou no lugar do Madame Satâ. Passou a ter um tom mais eclético.
– Napalm – Ficava na Rua Marques de Itu, 392 . Era uma garagem acinzentada e sombria, mas com um palco grande o suficiente para abrigar uma banda de rock. Foi ali que os grupos de Brasília tocaram em SP pela primeira vez, como a comentada Legião Urbana. Lá também se apresentavam as bandas punks da periferia, como os Inocentes e os Ratos de Porão. O local era freqüentado por todas as tribos, dos new waves aos punks, passando pelos topetes dos rockabilly e reggae.
– Nation Disco Club – Na Rua Augusta, no subsolo da galeria América, frequentavam artistas e celebridades ao som dos DJs Renato Lopes, Camilo Rocha e Mauro Borges. Com iluminação e decoração psicodélica, parecia que estávamos uma rua londrina dos anos 60.
– Number One – Na Zona Norte.
– O Ponto – Ficava na Alameda Jaú, 1445. Tinha dois andares.
– Ópera Room – Inaugurada em 26 de outubro de 1988, reutilizou o espaço do Área, fechado em julho do mesmo ano.
– Overnight – Instalada na Rua Juvenal Parada, 35, Mooca, com a discotecagem do DJ Badinha e Ricardinho e boa dose de dancing music, a casa fez muita gente dos jardins aprender o caminho da zona leste. Em suas matinês era possível chamar uma “mina” para dançar uma “lenta”…
– Paulicéia Desvairada – Abriu em 1982. Foi o primeiro lugar a tocar rock e new wave em São Paulo. Ficava na Faria Lima, 1575, no bairro dos Jardins. A casa fechou no ano seguinte.
– Pirata – Inaugurado em abril de 1979, a boate fica na Ilha Porchat, em São Vicente.
– Pool Music Hall – Foi inaugurada no mesmo dia do Latitude 3001, em 7 de novembro de 1984, com um show do Lulu Santos. Ficava na Rua dos Pinheiros, 1275. Em junho de 1985 teve o lançamento o LP do RPM lá. No mesmo mês houve o lançamento do LP “Televisão” dos Titâs.
– PopCorn Disco Club – A discoteca ficava Av. Guilherme Cotching, 749, Vila Maria. Inaugurou uma nova decoração em 3 de março de 1979.
– Projeto SP – Tinha uma cara de circo. Lá foi palco de diversos shows da nova MPB e New Wave. Ficava na Caio Prado, 232, esquina com a Augusta. Por ele passaram Blitz, Paralamas do Sucesso e Capital Inicial, entre outros.
– QG – Ficava na Brigadeiro Faria Lima, 613, 1o andar. Era uma mistura de danceteria, bar, restaurante e casa de shows. No topo tinha um terraço de frente para a Faria Lima.
– Radar Tantã – Foi inaugurado em 11 de maio de 1984. Ficava na Rua Sólon, 1069, Bom Retiro e tinha 1500 metros de área para dançar. Ela expandiu o perímetro urbano da classe média (reduzido inicialmente a área dos jardins). Foi instalada numa antiga fábrica com paredes de tijolos fortes e estrutura interna com vigas de ferro, sustentando o altíssimo teto de placas de amianto. Tinha shows de new wave, e até Armandinho, Dodô e Osmar tocaram por lá.
– Radio Clube – Um misto de danceteria, bar e restaurante, foi inaugurada em 15 de março de 1984 com um baile em prol das diretas. Ficava na Rua Pedroso de Moraes, 1036 – Pinheiros.
– Raio Laser – Ficava na Av. Cotovia, 726 em Moema. Tinha um charme especial. Dava pra ver o raio verde da av. Paulista. Acomodava 3.000 pessoas. O palco era baixo o suficiente pra voce poder tocar no cantor. O som era forte e com qualidade. O restaurante bombava. Tinha ainda o Tatto que tatuava na hora quem quisesse! Era uma senhora bagunça mas totalmente organizada.
Por lá passaram Titãs, Lulu Santos, Herva Doce, Arrigo Barnabé, Raul Seixas entre muitos outros.
– Rhapsodia – Rua Bela Cintra.
– Rhapsody – Osasco.
– Reggae Night – Praça Professor Melo de Souza, em Guarapiranga. Lambada e axé music.
– Regine’s –
– Resumo da Ópera – Ficava na Av. Rebouças, 3970, 3o piso do Shopping Eldorado. Com suas domingueiras, tocava dance music.
– Roof – Inaugurada em junho de 1984, ficava no 22º andar do edifício Dacon, na Av.Cidade Jardim, 400 (esquina com a Av. Faria Lima). Uma das mais lindas vistas de São Paulo (360o). Do bar podia-se avistar o Pico do Jagaguá. Lá curtíamos New Wave, House, Disco e as românticas. Tinha restaurante, bar e karaokê.
– Rose Bom Bom – Ficava na Oscar Freire, 720 (Galeria Femina) na região dos jardins. Era meio punk. Subíamos uma escadinha lateral e dávamos de cara com um lugar meio… digamos assim… esquisito. A decoração era vermelha e a frequência era de gente bem alternativa. O repertório abrangia grooves americanos, do hip hop e da house music, que logo cederam espaço para a EBM (Electronic Body Music) e new beat. No pequeno palco de apenas três metros de largura por dois de comprimento, os oito integrantes da formação original dos Titãs se acotovelavam para tocar “Sonífera Ilha”, o primeiro hit. O Rose intercalava o som das picapes com apresentações ao vivo de bandas como Titãs, Ultrage a Rigor, Plebe Rude, Engenheiros do Hawaii. Eram duas ou três entradas de meia hora por noite, sempre encerradas com o providencial café da manhã servido para os últimos combatentes, pouco antes de a danceteria fechar.
– Rouge
– St Pool – Ficava na Alameda Lorena, 1717. Era dos mesmos donos do Chicago da Rua dos Pinheiros.
– Samantha – Ficava na Av. Miruna, em Moema. Lá havia umas cabines individuais com um sofá, uma mesa, interfone e cortinas. Era bem escuro!
– Sampa – Rua dos Ingleses, 355, no Bixiga. Com muito rock e new wave.
– Shadow – Rua Pamplona, 1109. Ponto romântico tradicional da cidade.
– Shampoo – Ficava na Rua Tutóia, 307 no Paraíso.
– Show Days Saloon – Antigo Resumo da Ópera, ficava no terceiro piso do shopping Eldorado. Era uma casa com estilo country. Um tipo de saloon, todo de madeira escura.
– Soul Train Disco Club – Inaugurada em março de 1979, ficava na Rua Amauri, 334. Logo na entrada havia um mini museu do trem, com peças de leilões de antiguidades, além de um mezanino praticamente dentro da pista, como uma espécie de camarote presidencial. O som era super potente para a época: 1200 watts.
– Sotão
– Sra. Krawtiz – Aberta em 14 de agosto de 1992, a casa era meio underground. Era lá que os DJs Maurício Mau Mau e Renato Lopes traziam as últimas novidades em dance music, com destaque para a garage e o tecno. O endereço era Rua Fortunto, 34, na Santa Cecília.
– Sunshine – no Parque das Nações, em Santo André.
– Stravaganza – Inaugurou em 6 de maio de 1992 e ficava na Henrique Schaumann, 794. Era famoso por ter telefones nas mesas e tinha vários ambientes.
– Sunset – na Zona Norte.
– Ta Matete – Inaugurada em 5 de maio de 1977, foi o primeiro triplex noturno da cidade (american bar, discoteca e restô) ficava na Avenida 9 de Julho, 5725. Tinha uma pista de dança pequena com o pé direito baixo. Tinha também muitos sofás para os casais namorarem.
– Tífon – Foi inaugurada em junho de 1984. Ficava na avenida dos Imarés, 64, Moema. Cabia mais de 1200 pessoas, tinha entre as atrações shows e “banheiro conjunto”.
– The The
– Toco Dance Club – Abriu suas portas em 1972 e encerrou as atividades em 1997. Situada na rua Dona Matilde, 509, no bairro de Vila Matilde, zona leste de São Paulo, tinha capacidade para mais de quatro mil pessoas. Seu sistema de som e luzes era referência incontestável. Tinha um tubo de acrílico por onde se escorregava até a pista. No final dos anos 90, com o fechamento da casa, o imóvel deu lugar a um bingo.
– Up & Down – Inaugurada em junho de 1987, ficava localizada na Rua Pamplona, 1418, nos Jardins. A casa começava a funcionar a partir das 22 horas e ficava tocando as músicas de começo de balada com um volume baixo para que o pessoal pudesse conversar. Quando dava meia-noite todos olhavam para cima para ver o show de iluminação comandado por computador. Haviam duas aberturas clássicas. Uma era um ballet de luzes ao som da New Age Music do Kitaro. As luzes se movimentavam de forma lenta acompanhando o ritmo da música e na sequência ouvia-se um estouro e o logotipo da casa aparecia no telão e aí era só alegria.
– US Beef Rock – com o DJ Mau Mau. Ficava na Rua Estados Unidos, 1626, nos Jardins.
– Venus – Na zona norte.
– Vektra – Do início dos anos 90, ficava na Rua Martiniano de Carvalho, 256, na Bela Vista. Tocava reggae, dance music e rap e tinha matinês aos domingos.
– Victoria’s Pub – Ficava na Alameda Lorena, 1604. Ele substituiu o antigo “The Victoria” e foi inaugurado em maio de 1979. Era decorado com peças trazidas de Londres. Tinha jogos, vídeos de shows country e rock. Assim como a Woodstock misturava pop/rock e sintetizadores com bandas ao vivo. A casa era semi prevé. Se estivesse lotada ficava restrita aos sócios.
– Village Station – Ficava na Rua Rui Barbosa, 354, no lugar do antigo Ópera Cabaré. Foi inaugurado em 18 de abril de 1983. Música ao vivo era a especialidade do local, que também tinha um espaço para teatro e representações, discoteca, piano bar, uma sala de cinema e um restaurante de cozinha internacional.
– Woodstock Music Hall – Ficava na Rua da Consolação, 3247. Nesse lugar apresentavam-se bandas cover. Era meio alternativo. Rock Inglês de vanguarda e shows com grupos nacionais, além de apresentações do conjunto Rock Memory. Lá eu assisti um cover do Rolling Stones. Os caras eram bons!!!
– Zoom – Ficava na rua Dr. Zuquim, 311, em Santana. Era uma mega danceteria montada pelo empresário Chico Recarey e concorria com a Overnight. Os Djs Marcio e Daniel tocavam dancing music tradicional e tecno.
– Zoster – Inaugurada em 27 de novembro de 1986, ficava na Rua Iguatemi, 347, no Itaim. Além de shows semanais a casa apresentava vídeos e exposições de artistas plásticos.
– Acontece Bar – Ficava na Rua da Consolação, 3032.
– Aple Bar – Av. Miruna, 50 – Moema.
– As Últimas Nuvens Azuis do Céu da Alameda Principal – Ficava num sobrado de três andares na esquina da Alameda Itu, 1406. Era um café com tres ambientes para bate-papo e namoro, com pouca iluminação. O terceiro andar era o mais escuro.
– Avenida Club – Ficava na Av. Pedroso de Moraes, 1036. Tinha capacidade da pista de dança para 500 pessoas que eram animadas por uma orquestra.
– Auge Bar – Vila Maria.
– Batom – Ficava na Alameda Franca, 1642. Às quintas tinha jazz, sexta e sábado rock e new wave com a Columbia Blues Band.
– Bar do Cabral
– Bartolo – Ficava na Rua Fradique Coutinho, 1097. Era um típico lugar de reunião de cineastas da Vila Madalena.
– Biroska – Foi Inaugurado em 15 de março de 1979. Ficava na Alameda dos Maracatins, 426, em Moema.
A casa apresentava música ao vivo e tinha comida típica da Bahia.
– Bora Bora – A tradicional pizza frita. “Prima” do La Sorella e do Mistinguett que está até hoje na Henrique Schauman no. 657.
– Café Maravilha – Ficava na Rua Abílio Soares, 165. Tinha música ao vivo country e rock.
– Café Teatro Opus 2004 – Ficava na Consolação, 2004.
– Calabar – Na Pamplona, 1213, onde se escutava country e rock memory.
– Cálice – Ficava na Henrique Schaumann com a Artur de Azevedo. Tinha música ao vivo.
– Cant Bar – Na Vila Maria.
– Carcará – Ficava na Rua Tutóia.
– Casablanca – Ficava na Juscelino Kubischek, 105. Tinha uns cantinhos especiais para namorar e uma pista de dança.
– Chaplin – Itaim.
– Choperia Ludwig II – na Juscelino Kubischek onde se ouvia, ao vivo, música popular brasileira.
– Clash – Av. Faria Lima, 743.
– Clydes – Ficava na Rua da Mata, 70 (hoje com o nome de “Na Mata Café”). Era um típico bar americano, com vários ambiente para conversar, dançar e ouvir música ao vivo.
– Concentração – Ficava na Rua Mourato Coelho, 44. Tinha samba e MPB ao vivo.
– De Repente Bar – Tocava Rock Memory (rock dos anos 70 e 80). Ficava na Bela Cintra, 1803.
– Herman – Ficava na Rua Artur de Azevedo, 1436. Tinha um estilo mais romântico, tinha uma pista de dança em frente ao palco que tocava MPB.
– Ilha – Fica na São Gualter, 679. Também existe ainda hoje. Fui algumas vezes lá. Virou um restaurante onde a família se reúne no domingo.
– Ilhabela – Ficava na Av. João Dias, 154.
– Inverno e Verão – Rua Vieira de Moraes, 263. Tinha lareira muito procurada no inverno.
– La Sorella – A tradicional pizza frita.
– Leiteria Paulista – no Itaim.
– Liverpool – Fica na Alameda Franca, 712. Girava em torno dos Beatles, desde a decoração, até o som.
– Love Aple – Ficava na Juscelino Kubischek, 825. O lugar tinha uma pista de dança e era escurinho e romântico.
– Love Store – Essa casa…bom…digamos assim…era um bar aconchegante demais. Ficávamos num tipo de quartinho, onde cabia o sofá e a mesa. Dava para fechar a cortina e o garçom só aparecia quando tocávamos a campainha.
– Metrô – Ficava na Rua das Gaivotas, 1383 e os ambientes eram decorados com motivos do metrô.
– Metrópolis
– Mistinguetti – Pizza frita na Juscelino Kubischek.
– O Beco – Rua Bela Cintra, 298, com música ao vivo.
– O Poker – que ficava na Juscelino Kubischek e se auto denominava “tropical american bar” com uma enorme vegetação.
– O trago nosso de cada noite -Foi aberto pelo industrial Décio Fantozzi, em outubro de 1979, na Henrique Schaumann. Funcionou até uns cinco anos atrás. Era um típico bar com bebidas e petiscos.
– Rock Dreans – Alameda Lorena, 1626. A decoração recriava o clima dos anos 50.
– Sampa – Com música ao vivo, ficava na Rua dos Ingleses, 355.
– Singapura – Alameda Tiete.
– Stuttgart – um ponto de encontro para se beber chopp e comer pizza frita. Ficava na Juscelino Kubischek, 1081.
– The Place – Alameda Tiete, 380. Com música ao vivo.
– Tobago – Ficava na Diogo Moreira, 316.
– Toulouse Lautrec – na Rua Manoel Guedes, 139. Tinha pomar, jardim de inverno e sala com lareira. Tinha bar com salas reservadas para casais, almofadões sobre tatames, lareira, jogo de gamão e dominó.
– Vou Vivendo – Na Rua Pedroso de Moraes, 1017. Com ambiente boêmio, tinha boas atrações musicais.
– Willie Willie – Fica na Rua Manoel Guedes, 332 na região de Pinheiros. Tinha jogos de xadrez, dama e um lugar para praticar arco e flexa.
Quem lembar de mais detalhes escreve que completo, quem tiver material fotografico é só mandar que post também, afinal é de utilidade pública para os que viveram estas maravilhosas noites.
Danceterias de 1980 e 1990
Michelangelo
Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni (Caprese, 6 de Março de 1475 — Roma, 18 de Fevereiro de 1564), mais conhecido simplesmente como Miguel Ângelo (português europeu) ou Michelangelo (português brasileiro), foi um pintor, escultor, poeta e arquiteto italiano, considerado um dos maiores criadores da história da arte do ocidente.
Ele desenvolveu o seu trabalho artístico por mais de setenta anos entre Florença e Roma, onde viveram seus grandes mecenas, a família Medici de Florença, e vários papas romanos. Iniciou-se como aprendiz dos irmãos Davide e Domenico Ghirlandaio em Florença. Tendo seu talento logo reconhecido, tornou-se um protegido dos Medici, para quem realizou várias obras. Depois fixou-se em Roma, onde deixou a maior parte de suas obras mais representativas. Sua carreira se desenvolveu na transição do Renascimento para o Maneirismo, e seu estilo sintetizou influências da arte da Antiguidade clássica, do primeiro Renascimento, dos ideais do Humanismo e do Neoplatonismo, centrado na representação da figura humana e em especial no nu masculino, que retratou com enorme pujança. Várias de suas criações estão entre as mais célebres da arte do ocidente, destacando-se na escultura o Baco, a Pietà, o David, as duas tumbas Medici e o Moisés; na pintura o vasto ciclo do teto da Capela Sistina e o Juízo Final no mesmo local, e dois afrescos na Capela Paulina; serviu como arquiteto da Basílica de São Pedro implementando grandes reformas em sua estrutura e desenhando a cúpula, remodelou a praça do Capitólio romano e projetou diversos edifícios, e escreveu grande número de poesias.
Ainda em vida foi considerado o maior artista de seu tempo; chamavam-no de o Divino, e ao longo dos séculos, até os dias de hoje, vem sendo tido na mais alta conta, parte do reduzido grupo dos artistas de fama universal, de fato como um dos maiores que já viveram e como o protótipo do gênio. Michelangelo foi um dos primeiros artistas ocidentais a ter sua biografia publicada ainda em vida. Sua fama era tamanha que, como nenhum artista anterior ou contemporâneo seu, sobrevivem registros numerosos sobre sua carreira e personalidade, e objetos que ele usara ou simples esboços para suas obras eram guardados como relíquias por uma legião de admiradores. Para a posteridade Michelangelo permanece como um dos poucos artistas que foram capazes de expressar a experiência do belo, do trágico e do sublime numa dimensão cósmica e universal.
Nome completo Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni
Conhecido(a) por Davi
Teto da Capela Sistina
Pietà
Nascimento 6 de março de 1475
Caprese, Itália
Morte 18 de fevereiro de 1564 (88 anos)
Roma, Itália
Nacionalidade Italiana
Ocupação Escultor, Arquiteto, Poeta e Pintor
Movimento estético Renascimento e Maneirismo
Assinatura
Jean Auguste Dominique Ingres
Grande Odalisque Ingre
Nome completo Jean-Auguste Dominique Ingres
Nascimento 29 de Agosto de 1780
Montauban
Morte 14 de janeiro de 1867 (86 anos)
Paris
Nacionalidade Francês
Ocupação pintor e desenhista
Jean-Auguste Dominique Ingres (29 de Agosto de 1780, Montauban – 14 de Janeiro de 1867, Paris), mais conhecido simplesmente por Ingres, foi um celebrado pintor e desenhista francês, atuando na passagem do Neoclassicismo para o Romantismo. Foi um discípulo de David e em sua carreira encontrou grandes sucessos e grandes fracassos, mas é considerado hoje um dos mais importantes nomes da pintura do século XIX.
Filho de um escultor ornamentista, educou-se inicialmente em Toulouse. Depois, formado na oficina de David, permaneceu fiel aos postulados neoclássicos do seu mestre ao longo de toda a vida. Passou muitos anos em Roma, onde assimilou aspectos formais de Rafael e do maneirismo. Ingres sobreviveu largamente à época de predomínio do seu estilo, dado que morreu em 1867. A partir de 1830 opôs-se com veemência, da sua posição de académico, ao triunfo do romantismo pictórico representado por Delacroix.
Ingres preferia os retratos e os nus às cenas mitológicas e históricas. Entre os seus melhores retratos contam-se Bonaparte Primeiro Cônsul, A Bela Célia, O Pintor Granet e A Condessa de Hassonville. Nos nus que pintou (A Grande Odalisca, Banho Turco e, sobretudo, A Banhista) é patente o domínio e a graça com que se serve do traço. A sua obra mais conhecida é Apoteose de Homero, de desenho nítido e equilibrada composição.
Sua obra representa a última grande floração da veneranda tradição de pintura histórica. Também deixou obra notável no retrato e no nu feminino. Sua pintura tinha um acabamento técnico impecável e a qualidade de sua linha foi sempre altamente elogiada.Respeitava profundamente os mestres do passado, assumindo depois da morte de David o papel de paladino da ortodoxia clássica contra a ascensão do Romantismo. Esclareceu sua posição afirmando que seguia “os grandes mestres que floresceram naquele século de gloriosa memória quando Rafael estabeleceu os eternos e incontestáveis padrões do sublime em arte… Sou, assim, um conservador de boa doutrina, e não um inovador”.
Não obstante a crítica moderna tende a considerá-lo como uma encarnação do mesmo espírito romântico que ele procurava evitar – opinião que foi expressa também por vários de seus contemporâneos-, enquanto que suas distorções expressivas de forma e de espaço o tornam um precursor da arte moderna, exercendo influência sobre artistas como Degas, Picasso, Matisse e Willem de Kooning, entre outros.
Outras obras de Bosch
O Jardim das Delicias – Bosch
Um pouco de Hieronymus Bosch
Nascimento 1450
Morte Agosto de 1516
Nacionalidade Neerlandesa
Ocupação pintor e gravador
Jeroen van Aeken, cujo pseudónimo é Hieronymus Bosch, e também conhecido como Jeroen Bosch, (‘s-Hertogenbosch, c. 1450 — Agosto de 1516), foi um pintor e gravador neerlandês dos séculos XV e XVI.
Muitos dos seus trabalhos retratam cenas de pecado e tentação, recorrendo à utilização de figuras simbólicas complexas, originais, imaginativas e caricaturais, muitas das quais eram obscuras mesmo no seu tempo.
Pintores alemães como Martin Schongauer, Matthias Grünewald e Albrecht Dürer influenciaram a obra de Bosch. Apesar de ter sido quase contemporâneo de Jan van Eyck, seu estilo era completamente diferente.
Especula-se que sua obra terá sido uma das fontes do movimento surrealista do século XX, que teve mestres como Max Ernst e Salvador Dalí.
Pieter Brueghel o Velho foi influenciado pela arte de Bosch e produziu vários quadros em um estilo semelhante.
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Biografia
O seu nome verdadeiro era Jheronimus (ou Jeroen) van Aken. Ele assinou algumas das suas peças como Bosch (AFI /bɔs/), derivado da sua terra natal, ‘s-Hertogenbosch. Em Espanha é também conhecido como El Bosco.
Sabe-se muito pouco sobre a sua vida. A não existência de documentos comprovativos de o pintor ter trabalhado fora de Hertogenbosh levam a que se pense que Bosch tenha vivido sempre na sua cidade natal. Aí se terá iniciado nas lides da pintura na oficina do pai (ou de um tio), que também era pintor.
Foi especulado, ainda que sem provas concretas, que o pintor terá pertencido a uma (das muitas) seitas que na época se dedicavam às ciências ocultas. Aí teria adquirido inúmeros conhecimentos sobre os sonhos e a alquimia, tendo-se dedicado profundamente a esta última. Por essa razão, Bosch teria sido perseguido pela Inquisição. Sua obra também sofreu a influência dos rumores do Apocalipse, que surgiram perto do ano de 1500.
Existem registros de que em 1504 Filipe o Belo da Borgonha encomendou a Bosch um altar que deveria representar o Juízo final, o Céu e o Inferno. A obra, atualmente perdida (sem unanimidade julga-se que um fragmento da obra corresponde a um painel em Munique), valeu ao pintor o reconhecimento e várias encomendas posteriores. Os primeiros críticos de Bosch conhecidos foram os espanhóis Filipe de Guevara e Pedro de Sigüenza. Por outro lado, a grande abundância de pinturas de Bosch na Espanha é explicada pelo fato de Filipe II de Espanha ter colecionado avidamente as obras do pintor.
Bosch é considerado o primeiro artista fantástico.
Atualmente apenas se conservam cerca de 40 originais seus, dispersos na sua maioria por museus da Europa e Estados Unidos. Dentre estes, a coleção do Museu do Prado de Madri é considerada a melhor para estudar a sua obra, visto abrigar a maioria daquelas que são consideradas pelos críticos como as melhores obras do pintor.
As obras de Bosch demonstram que foi um observador minucioso bem como um refinado desenhista e colorista. O pintor utilizou estes dotes para criar uma série de composições fantásticas e diabólicas onde são apresentados, com um tom satírico e moralizante, os vícios, os pecados e os temores de ordem religiosa que afligiam o homem medieval. Exemplos destas obras são:
• O Carro de Feno – (Museu do Prado, Madrid)
• O Jardim das Delícias – (Museu do Prado, Madrid)
• O Juízo Final – (Akademie der Bildenden Künste, Viena)
• As Tentações de Santo Antão – (Obra principal no Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa e suposto estudo da obra no Museu de Arte de São Paulo – MASP, São Paulo, Brasil)
• Os Sete Pecados Mortais – (Museu do Prado, Madrid)
• Navio dos Loucos ou A Nau dos Insensatos – (Museu do Louvre, Paris)
• Morte e o Avarento – (Galeria Nacional de Arte em Washington, DC.
A par destas obras, que imediatamente se associam ao pintor, há que referir que mais de metade das obras de Bosch abordam temas mais tradicionais como vidas de santos e cenas do nascimento, paixão e morte de Cristo.
O original tríptico As Tentações de Santo Antão está incorporado no Museu Nacional de Arte Antiga a partir do antigo Palácio Real das Necessidades. Desconhecem-se as circunstâncias da chegada da obra a Portugal, não sendo certo que tenha feito parte da coleção do humanista Damião de Góis, como algumas vezes é referido.